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Você está preparado(a) para o mercado te valorizar?

Você está preparado(a) para o mercado te valorizar?

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Recentemente ouvi uma piada que dizia o seguinte: Namoro é igual á emprego, vaga têm… o que falta é gente qualificada para ocupar o cargo.”

 

Porque estou contando essa piada?

Atualmente existe um apagão de profissionais dispostos à assumir responsabilidades, fazer mais que o combinado, resolver problemas complexos, serem proativos e principalmente lidar e liderar pessoas.

Uma grande parte dos nossos jovens atualmente, estão arredios quanto necessidade de pagar o preço em trabalho, dedicação e responsabilidades em troca do crescimento pessoal e profissional de médio e longo prazo.

Este é um dos desafios que nossos gestores enfrentam diariamente na contratação de novos profissionais. Se não bastasse esse problema, existem outros e ainda maiores e mais complexos.

Um exemplo especifico é a questão do imediatismo, as novas gerações que estão no mercado e as que estão chegando, tem mais pressa do que tempo e paciência para investir no seu desenvolvimento preparando-se para o mercado de trabalhar e, em troca obter os resultados almejados através de uma carreira de sucesso;  desmotivam-se rapidamente porque suas expectativas são de curto e na maior parte, de curtíssimo prazo.

Aliado a isso, existem mudanças baseadas nas novas tecnologias; vivemos num ritmo frenético neste admirável mundo novo.

A internet das coisas, a biotecnologia, tecnologias hibridas, Inteligência artificial, robotização, coleta de dados, algoritmos entre tantos outros termos, tudo isso traz cada vez mais informações, por vezes temos dificuldades para absorver e, principalmente separa-las em ordem de importância para nosso crescimento enquanto profissionais e seres humanos.

Juntamente com toda essa aceleração encontramos o nosso sistema educacional agindo de forma tradicional tateando para encontrar o caminho e dar uma resposta adequada à necessidade de desenvolver o ser humano completo, integral e integrado a este momento.

Infelizmente encontramos pessoas com boa formação técnica profissional e acadêmica formal sem conseguir colocação ou mesmo manter-se no mercado por muito tempo, sujeitando-se até mesmo a atuar em áreas aonde nem mesmo o conhecimento formal é exigido.

Porque isso está acontecendo?

Se observar atentamente, você perceberá que as pessoas de um modo geral estão distanciando-se umas das outras e, muitas vezes evitando o contato humano; este distanciamento está nos desconectando da essência humana que são os relacionamentos.

As tecnologias e as informações não param, são desenvolvidas a todo instante, este ritmo maior de surgimento de novas tecnologias faz com que muitas pessoas, mesmo inconscientemente sintam-se impotentes frente a rapidez das máquinas com inteligência e aos computadores com algoritmos.

Existe uma série de fatores associados a estes fatos: ao imediatismo e a dependência tecnológica e, o principal o principal fator é a questão sociocultural; procuramos proteger as novas gerações, e tiramos a sua iniciativa, o empreendedorismo, o protagonismo pessoal, a vontade de lutar, e esforçar-se pelos seus objetivos.

 

O que fazer?

Alguns pensadores modernos, dizem que saber lidar com as máquinas inteligentes, (tecnologias) não será mais um diferencial competitivo no mercado atual e futuro. Ou você se adapta as novas tecnologias ou você estará fora do mercado, (fora do sistema) o grande diferencial desta década e certamente deste século são as relações interpessoais e para isso precisamos desenvolver as competências comportamentais que envolve as relações humanas.

Investir em autoconhecimento, venda de ideias, gestão de pessoas, ter influência positiva, saber trabalhar em equipe, desenvolver a autoridade fará de você um profissional disputado neste mercado atual e emergente.

Talvez nunca no mundo civilizado conhecido tivemos tantas oportunidades como temos a nossa disposição hoje, claro que para quem estiver decidido trabalhar para fazer a diferença na sua vida e na vida das pessoas. Ficar esperando condições melhores para fazer algo a respeito não é a melhor opção; infelizmente ficará para traz quem não entender esse jogo e, já está acontecendo em várias partes do mundo.

 

Desenvolva-se como pessoa e entenda de pessoas e, lembre-se: essa é a chave!

 

Antonio Gonçalves é Associado Master do grupo Master Mind Brasil e Fundação Napoleon Hill Brasil, Para o Vale do Itajai, Planalto Serrano e Meio Oeste Catarinense e Especialista em Liderança Global  (The Global Leadearship) pela University of California, San Diego – School of International Relations and Pacific Studies.

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